Bolinho sem glúten e vegan

Bolinho de abobrinha, sem glúten, leite e ovos. Receita fácil e que as crianças adoram fazer e comer.

Panqueca

Massa versátil e fácil.

Cuscuz paulista

Uma receita original, sem glúten, sem leite e sem ovo.

Hambúrguer com legumes

Receita ideal para crianças que tem dificuldade de comer legumes.

Pão sem glúten e vegan

Pão sem glúten, leite e ovos. Receita super fácil!

Entender para fazer

Série de publicações que dão dicas de como receber bem alguém com restrições alimentares. Simples e fácil.

Você não tem cara de celíaco.

Mas será que celíaco tem cara?

26 de mai. de 2013

Falso iogurte ( vegan e sem soja)

Depois de alguns testes consegui fazer esse "iogurte", todos aqui em casa adoraram.
É uma receita bem fácil e rápida, e os ingredientes são todos simples.
Eu não gosto de usar gomas, corantes, etc. Por isso tive que fazer alguns testes até chegar na textura e sabor  certos.
Façam, tenho certeza que vão gostar!






Ingredientes
200 ml de leite de coco
800 ml de água
10 morangos (ou qualquer fruta que desejar)
5 col sopa de amido de milho
açúcar cristal a gosto

Modo de fazer
Dissolva o amido de milho na água fria, e depois leve ao fogo baixo até engrossar. Reserve.
No liquidificador coloque o leite de coco, os morangos, o açúcar.
Acrescente o mingau de amido de milho. Bata até a mistura até ficar homogênea.
Distribua em potinhos e coloque na geladeira.
A durabilidade é de 2 a 3 dias.

Dica
Se você não gostar de coco pode substituir por leite de sua preferência ou por água.
Depois de pronto você pode picar os morangos e adicionar ao iogurte.
O iogurte também fica muito bom com outras frutas, como goiaba, manga, ameixa ou pêssego.



15 de mai. de 2013

Sofrer é normal!

Às vezes, quando contamos a alguém que fazemos ou já fizemos terapia, a maioria das pessoas se assustam, com se recorrer a ajuda de um profissional fosse o atestado de incompetência em resolver nossos dilemas.
Mas muito pelo contrário, o psicólogo vai nos ajudar a organizar nossos pensamentos, questionar nossas atitudes, remexer nas emoções que estão escondidas, mas que nos influenciam mesmo que inconscientemente.
É uma oportunidade de se descobrir, de perceber em que pontos podemos melhorar e quais são nossos potenciais.
E tudo isso tem um reflexo direto na nossa auto-estima e em como nos relacionamos com o mundo.
Nos últimos dias recebi alguns e-mails muito interessantes, que me fizeram refletir sobre a importância de conseguirmos reconhecer quando precisamos de ajuda.
Em quase todos os e-mails estavam presentes duas frases que me chamaram muita atenção:  "Sofro por não deixar meu filho(a) comer o que deseja." e "Posso permitir o consumo de glúten uma vez por semana?"
Eu não respondi as mensagens, e preferi escrever este post, pois acredito que outras pessoas estejam passando por situação semelhante neste momento.
Em geral, os e-mails descreviam o mesmo problema, mães tristes, preocupadas, frustadas e culpadas por verem seus filhos celíacos não conseguirem se manter em dieta sem glúten.
Crianças e adolescentes, entre 8 e 16 anos, que apesar das tentativas dos pais, continuam com os exames de controle alterados, porque tem vergonha de contar aos amigos sobre a restrição, ou de perguntar na cantina da escola sobre como é a preparação dos alimentos, e acabam comendo o que não podem.
Pais que ao verem os filhos sofrendo cedem o consumo do glúten, apesar de todos os alertas...
Tudo isso é um forte indicativo de que tanto os filhos como os pais têm dificuldade de aceitar a doença celíaca, e as mudanças que ela impõe na vida do celíaco. A dificuldade de perceber ( ou talvez a falta de informação), os problemas que podem acontecer a longo prazo se a dieta não for respeitada, mesmo que hoje não se tenha sintoma algum, é uma falha grave.
Sofrer junto com o filho é normal, faz parte do amadurecer de toda família, mas não pode ser justificativa para ignorarmos a responsabilidade de orientar e assegurar a saúde dos filhos.
Nestes casos, onde a aceitação da doença e da dieta torna-se um obstáculo para que a vida tenha uma rotina normal e saudável, eu acredito que a melhor solução seja buscar ajuda profissional.
E nessa jornada de descobertas de si mesmo, os filhos irão precisar não só do apoio da família, como também da participação, do exemplo. Lembra, a palavra convence, mas o exemplo arrasta.




13 de mai. de 2013

Procura-se escola que goste de crianças

Se você já passou pela saga de procurar escola para seus filhos, sabe do estou falando.
Se não, prepare-se, pois não é uma tarefa fácil.
No início a impressão é que temos muitas opções, mas não é verdade.
Você começar a ler, a se informar, a fazer pesquisas na internet, a conversar com as pessoas e começa a eliminar escolas da lista. De repente, sua lista fica reduzida a meia dúzia de escolas.
E são inúmeros detalhes: localização, preço, proposta pedagógica, horários, regras, segurança...e ainda em muitas escolas (na maioria) o tal processo seletivo.
Sim! Embora seja proibido por lei, ele existe para crianças de 4 anos!!
Em uma das escolas, questionei esse processo seletivo, lembrando que é proibido, e imediatamente ele mudou de nome, passou a ser chamado de avaliação, sem objetivo de selecionar, apenas para que a escola conheça a criança.
Tem também as escolas que fazem a seleção da família, e então além das crianças, os pais também são avaliados e rotulados, e quem sabe seu filho poderá ser "premiado" com uma vaga naquela escola. 
A proposta pedagógica é outra coisa confusa, para as próprias escolas. Algumas se dizem construtivista, mas quando pedimos detalhes de como isso funciona, como é na prática, a coisa se complica... Sem uma boa definição do que será realizado, como os pais podem acompanhar o desenvolvimento do filho e verificar o serviço prestado pela escola?
Já nas escolas tradicionais, o fato de ter um método mais rígido é confundido com excesso de conteúdo. Muitas delas afogam a criança em lições, projetos, provas...que deixariam até um adulto estressado.
Somado a tudo isso, para quem tem filho com algum tipo de restrição, é mais um obstáculo a ser ultrapassado.
Fica evidente que algumas escolas, a partir do momento que informamos que existe uma restrição ( alimentar, como no nosso caso), tudo se torna mais complicado e burocrático.
Seja porque a escola simplesmente não quer ter o trabalho de ter um aluno com restrições, independente quais forem. Ou porque quer fazer a venda casada do lanche.
E ainda tem as escolas que se definem como inclusivas, mas você percebe que não é bem assim...
Existem escolas que colocam uma quantidade limitada de vagas por turma para crianças que precisam de cuidados especiais. (Foi assim que algumas escolas nos explicaram).
Só que nessas vagas estão incluídas as crianças com intolerâncias e/ou alergias. Bom, sendo assim, fica praticamente impossível uma criança autista ou com síndrome de down conseguir uma vaga, pois a quantidade de crianças com intolerâncias e alergias é enorme, e rapidamente essas vagas são ocupadas.
Será que escolas que fazem isso são realmente inclusivas??
Ao visitar várias escolas a impressão que ficamos é que o que menos importa é a criança em si.
A preocupação é convencer os pais que ali serão formarão adultos bem sucedidos financeiramente, vencedores. Ali é o único caminho para que isso aconteça. Parece que o mais importante é atender as expectativas (por vezes surreais) dos pais.
O detalhe do que vai acontecer no meio do caminho parece ficar em um segundo plano, junto com a criança...
É claro que como pais, todos temos expectativas e desejos em relação aos filhos. Porém a escola não é decisiva para o futuro da criança.
Nossas expectativas e conceitos de sucesso e felicidade não deveriam atropelar nossos filhos.
Eles são indivíduos diferentes de nós, com expectativas e desejos que podem ser diferentes dos nossos.
A escola que me parece maravilhosa, e me atende, pode não fazer meu filho feliz.
Errar na escolha da escola é aceitável, e não acredito que isso seja determinante para um futuro de fracasso.
A escola tem um papel importante na vida, não há dúvidas. Mas ela não é decisiva, não é a única fonte de conhecimento, nem a única oportunidade de desenvolvimento.
Às vezes as pessoas falam, "Fulano estudou em tal escola e hoje é bem sucedido em tal área!". E daí?
Será que a escola que ele frequentou foi fundamental para que isso acontecesse? E os talentos inatos dele? E as outras vivências, e as outras influências que ele sofreu?
Pois é, escola é importante, mas não é a única oportunidade de sucesso, de aprendizado. 
O importante é reconhecer que errou, identificar que a criança está infeliz naquele lugar, e começar de novo.
Isso sim faz a diferença.

Torta salgada sem glúten e sem leite

Essa torta salgada é perfeita para aqueles dias que temos pouco tempo para cozinhar e sobras na geladeira.
A receita original veio do Orkut, e é da Isabela Nagy. Mas eu fiz pequenas alterações.
A torta da foto, fiz com o que sobrou de iscas de frango com legumes, desfiei o frango para misturar melhor na massa. Também acrescentei uma abobrinha ralada.
Você pode fazer só com legumes, com carne moída,  com frios...é só usar a imaginação.
Experimente, é bem rápida de fazer.





Ingredientes

Massa básica
3 ovos
1 col. sopa de farinha de linhaça
1 xíc. de água
1/2 xíc. de óleo
8 col. sopa de farinha de arroz
4 col. sopa de polvilho doce
4 col. sopa de polvilho azedo
1 col. sopa de fermento
sal

Recheio
Eu usei filezinhos de frango com legumes. Desfiei o frango.
Também acrescentei uma abobrinha ralada.

Modo de preparo
Bata todos os ingredientes da massa básica no liquidificador, depois transfira para uma tigela.
Junte o recheio e a massa e misture delicadamente.
Coloque em um refratário. Não é necessário untar.
Leve ao forno pré-aquecido a 200ºC até dourar.



9 de mai. de 2013

Bolo de banana vegan e sem glúten

Essa é uma receita bem simples e fácil. A maior vantagem são os ingredientes, todos simples e para ficar ainda melhor, não vai leite, ovo e soja.
E o resultado é um bolinho bem macio e perfumado!

Neste da foto, coloquei granulado para ficar parecendo bolo formigueiro, e fazer uma graça para as crianças.
: )



Ingredientes

4 banana maduras
1 col. chá de essência de baunilha
1/2 xíc. de óleo (eu uso óleo de girassol)

3 col. sopa de farinha de linhaça
1 xíc. de açúcar
1 pitada de sal
1 xíc. e 1/2 xíc. de farinha de arroz

1/4 xíc. polvilho
1/4 xíc. fécula de batata
1 col. sopa de fermento químico

Modo de preparo


Em uma tigela misture as farinhas. Reserve.
No liquidificador coloque o óleo, as bananas, a farinha de linhaça, a baunilha, o açúcar e o sal. Bata até formar uma massa homogênea.
Despeje a mistura do liquidificador na tigela com as farinhas.
Misture delicadamente com uma colher. Não bata.
Acrescente o fermento e misture.
Coloque a massa em forma untada e enfarinha com farinha de arroz.
Asse em forno pré-aquecido a 180ºC, por cerca de 20 min. ou até o teste do palito ficar ok.



3 de mai. de 2013

Tratar os outros como queremos ser tratados.

Estou pensando neste post desde que eu li, na internet, a conversa de algumas mães de crianças com restrições alimentares.
Na conversa elas falavam que orientavam os filhos a não dividirem os seus lanches com as outras crianças. A  justificativa era de que os alimentos para pessoas com restrições são caros, e como as outras crianças podem comer outras coisas, não havia necessidade de compartilhar.
Eu li e não acreditei.
Cada um cria os filhos da maneira que acredita ser o melhor, mas temos sempre que nos questionar sobre os nossos atos, refletir sobre que mensagem estamos passando.
Vivemos lutando por respeito e consideração, orientando as pessoas a nos incluírem nas atividades sociais. Mas daí, dizemos aos nossos filhos para não compartilharem o lanche porque é muito caro?!
Isso é, no mínimo, confuso!
Podíamos nos colocar no lugar da criança que quer experimentar o lanche do amigo. Como será que ela vai se sentir?
Ou então, no lugar do filho, que situação ruim ter que falar: "Não vou dividir meu lanche.".
E que vida chata essa com restrições alimentares, além de não poder comer o lanche dos outros também não pode dividir o dele...
Eu não gostaria de estar em nenhuma das posições.
Se eu quero que as pessoas me tratem bem, me incluam, e entendam que comida não é tudo, eu também tenho que saber e praticar tudo isso.
Claro que dinheiro e comida são importantes. Mas não são tudo. Compartilhar o lanche, é um ato maravilhoso, onde a criança exercita várias qualidades e aprende, e isso vale muito mais que qualquer bolacha.
Sempre incentivo meus filhos a compartilharem seus lanches, pois a alimentação diferenciada gera curiosidade nas outras crianças.
Poder compartilhar o lanche é motivo de orgulho para eles, pois podem vivenciar e oferecer alegria para os coleguinhas.
Além disso, as outras crianças aprendem que a comida diferenciada não é ruim, não é estranha, é comida como outra qualquer. E o principal, que o outro, apesar de comer coisas diferentes, é amigo.

1 de mai. de 2013

Brigadeiro vegan de mandioca sem glúten

O Instituto Girassol é uma ONG que oferece apoio a portadores de necessidades nutricionais especiais.
No site do instituto existe uma área de materiais para download, lá eu encontrei esses livretos que são muito interessantes. 
As receitas não são específicas para celíacos, mas tem muita coisa que pode ser feita ou adaptada. Vale muito dar uma olhada!
Eu fiz a receita de Brigadeiro de mandioca. O resultado é bem interessante, as crianças gostaram bastante.
Não espere um brigadeiro igual ao tradicional, mas mesmo assim é um docinho de festa muito bom.
O único problema desta receita é o tempo de cozimento, fiquei mexendo a massa até desgrudar do fundo da panela foi de quase 1 hora.
Esse brigadeiro de mandioca também é uma ótima opção de cobertura ou recheio para bolos.
Segue a receita de brigadeiro de mandioca, perfeita para quem não pode com leite ou é vegan.

Ingredientes 
  1 unidade média de mandioca (eu usei 350g de mandioca cozida e amassada)
  ½ xícara de chá de açúcar refinado
  4 colheres de sopa de chocolate em pó sem leite
  2 colheres de sopa de óleo
  3 xícaras de chá de água
  ½ xícara de chá de chocolate granulado sem leite e sem soja

Modo de fazer
Cozinhe a mandioca na panela de pressão por 30 minutos.
Amasse bem até formar uma massa lisa sem grumos.
Em seguida, leve ao congelador para esfriar por 20 minutos.
Em uma panela, misture bem a mandioca, o açúcar, o chocolate em pó sem leite e o óleo, acrescentando água aos poucos e mexendo sempre.
Quando a mistura soltar do fundo da panela, desligue o fogo e deixe esfriar.
Em seguida, modele as bolinhas e enfeite-as com chocolate granulado.
Coloque-as nas forminhas de papel e sirva.


Livretos do Instituto Girassol para download
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