Bolinho sem glúten e vegan

Bolinho de abobrinha, sem glúten, leite e ovos. Receita fácil e que as crianças adoram fazer e comer.

Panqueca

Massa versátil e fácil.

Cuscuz paulista

Uma receita original, sem glúten, sem leite e sem ovo.

Hambúrguer com legumes

Receita ideal para crianças que tem dificuldade de comer legumes.

Pão sem glúten e vegan

Pão sem glúten, leite e ovos. Receita super fácil!

Entender para fazer

Série de publicações que dão dicas de como receber bem alguém com restrições alimentares. Simples e fácil.

Você não tem cara de celíaco.

Mas será que celíaco tem cara?

23 de mai. de 2014

Assine o manifesto para garantir alimentos seguros


Na realização do teste de glúten em alimentos, a PROTESTE encontrou um produto que diz não conter glúten, mas que, na verdade, tem. Isso representa um grande risco para as pessoas com doença celíaca! Por isso, a PROTESTE precisa da sua ajuda e da sua assinatura para pressionar a Anvisa a determinar a concentração máxima de glúten em produtos que se denominem “livres de glúten”. 

Assine o manifesto para garantir alimentos seguros!
Para assinar clique aqui.

15 de mai. de 2014

O que você sente se comer glúten?

Toda vez que conto a alguém que sou celíaca, e que não posso comer nada que tenha trigo, aveia, cevada, centeio ou malte, as pessoas me perguntam o que eu sinto ou o que acontece se eu comer glúten.
É bem difícil explicar, porque são tantos sintomas, e variam bastante. Algumas vezes, eu mesma tenho dificuldade de identificar. Os sintomas são parecidos com uma virose, ou como nos sentimos no final de um dia muito trabalhoso.
Porém a Nadia, do blog Barcelona sin gluten, conseguiu listar 35 sinais de contaminação por glúten, eu acrescentei mais 2 sinais que são bastante comuns também.
A lista ajuda não só os celíacos, mais também os familiares e professores a identificarem quando as crianças celíacas estão contaminadas. Veja abaixo os sinais:
  • Fadiga extrema;
  • dor articular;
  • inchaço abdominal ou em todo corpo;
  • retenção de líquidos que pode durar dias;
  • dor abdominal;
  • sede extrema;
  • problemas de concentração e memória;
  • gases;
  • alterações de humor: irritabilidade, emotividade excessiva, vulnerabilidade, depressão;
  • sintomas de gripe;
  • queda da temperatura, mas você se sente febril; 
  • problemas de pele e lesões;
  • náusea;
  • diarreia;
  • episódios de epilepsia;
  • dor no peito;
  • síndrome das pernas inquietas;
  • zumbido nos ouvidos;
  • tontura;
  • palpitações, taquicardia;
  • sudorese;
  • lesões na boca, gengivas inflamadas, aftas ou surtos de herpes;
  • ganho de peso;
  • agravamento de patologias associadas, lúpus, artrite, fibromialgia, outras alergias e intolerâncias alimentares;
  • asma;
  • dormência dos pés, mãos, áreas dispersas do corpo e até mesmo o rosto;
  • ansiedade para comer Junk food / mais glúten;
  • sentimento de Síndrome Pré-Menstrual; 
  • sinusite, rinite;
  • enxaqueca;
  • refluxo gastroesofágico; 
  • prisão de ventre;
  • olhos secos, prurido, lacrimejantes e avermelhados;
  • dor nas costas, ciática;
  • sacroileíte;
  • alteração do ciclo menstrual;
  • queda de cabelo.

Para ler o texto original na íntegra acesse  "Que siente um celiaco cuando se intoxica"
ou a tradução completa em "35 sinais de contaminação por glúten" , no blog Dieta sem glúten.

11 de mai. de 2014

Fazer o bem, simples assim

Na sexta-feira fui na minha primeira festa do dia das mães, e foi muito especial.
Especial porque foi a primeira vez que meu filho preparou junto com a professora e os amigos uma festa para celebrar essa data, e ele estava radiante com isso, e também porque pudemos perceber que fizemos as escolhas certas.
Ele ficou dias tentando guardar segredo do que estavam fazendo na escola, só contava para o pai.
A escola nos avisou que seria realizado um café-da-manhã, e eu já fiquei pensando o que poderia levar...
Enviei um recado para a professora, e fui surpreendida por uma mensagem que dizia para não me preocupar, porque ela mesma faria um prato sem glúten, com todos os cuidados para evitar a contaminação cruzada.
Fiquei tão surpresa e feliz, que nem sabia como responder a mensagem.
Comentei com minhas amigas, e elas me disseram que gostariam de conhecer essa escola com pessoas tão raras.
O dia da festa chegou, e tudo colaborou para ser uma festa linda. Apesar do friozinho, a manhã estava ensolarada.
As crianças cantaram músicas lindas, que me emocionaram bastante.
Depois todos juntos fomos nos servir do maravilhoso café-da-manhã.
Meu filho contou que ajudou a professora, eles fizeram sequilhos e pão-de-queijo sem queijo, tudo perfeito!
Mais tarde, conversando com meu marido, concluímos que apesar das dificuldades que enfrentamos até chegar a esta escola, fizemos o caminho certo.
Alguém que você acabou de conhecer e que se dispõe a fazer algo por você, é realmente uma pessoa rara. E o mais legal é que as educadoras não fizeram por obrigação, fizeram porque para elas isso é o óbvio.
É bom saber que meus filhos estão convivendo e sendo educados em um ambiente tão acolhedor e fraterno, onde as diferenças são aceitas com naturalidade e compaixão.
E eu só posso agradecer por minha família poder participar deste grupo iluminado.
Feliz dia das mães!!

9 de mai. de 2014

O problema não é a restrição alimentar, é a omissão

Um assunto recorrente em e-mails, grupos de apoio e das redes sociais é o bullying que crianças com restrição alimentar sofrem na escola.
O que chama a atenção, é que independente da idade dos envolvidos, crianças, adolescente e jovens, o roteiro é sempre o mesmo.
Os educadores tendem a minimizar as agressões, e até mesmo ignorar. Desta forma a direção da escola também não age, afinal o educador, que é o adulto mais próximo não vê aquele comportamento como problema.
A família dos agressores muitas vezes nem imaginam que o comportamento do filho é inadequado, porque estão alheios ao que acontece na escola, ou por acreditarem que ser agressivo é uma característica de vencedores e líderes.
Os familiares da vítima também demoram para se dar conta do problema, e quando ficam cientes do problema, já justificam a perseguição com a restrição alimentar.
Mas quando se diz "Meu filho é perseguido porque é celíaco.", mesmo inconscientemente, se atribui à restrição a culpa pela perseguição. Quando na realidade, a criança sofre agressão porque a escola é omissa.
A escola tem sim o dever de educar, no sentindo mais amplo da palavra, e cabe aos educadores identificarem esses problemas e trabalharem para que sejam corrigidos.
É claro que essa tarefa não é única da escola, prevenir e combater o bullying é um trabalho grande e que requer a participação de toda comunidade escolar, a família é peça fundamental.
O bullying é um pedido de socorro, de atenção do agressor. Então a escola precisa olhar com cuidado e atenção esse comportamento.
A escola tem o dever de informar as famílias, tanto da vítima como do agressor. 
As famílias precisam ser envolvidas, orientadas, e se preciso encaminhas para profissionais que possam ajudá-las.
Mas porque a escola tem que fazer isso?
Porque é responsabilidade da escola garantir a segurança de seus alunos.
Somos todos diferentes, e educar e formar cidadãos inclui ajudá-los a aprender a conviver com as diferenças.

E quando o bullying parte do educador?

Essa parece uma situação surreal, mas acontece com certa frequência.
Já escrevi um pouco sobre isso nos textos Procura-se escola que goste de crianças e Recomeçar
Nestes casos, infelizmente a melhor saída é procurar uma nova escola, pois geralmente o educador está alinhado com a direção da escola e dificilmente poderá ser feita alguma mudança.
É triste pensar que existem escolas e educadores que agem dessa forma, e que não são tão raros como gostaríamos. 

"No escola me apelidavam de tudo e eu apelidava de tudo também, e ninguém sofria de bullying.". Será mesmo?

Será que esse comportamento realmente não trouxe consequências?  Quantas pessoas da nossa geração sofrem de depressão, ansiedade e outros transtornos?
Será que aquele chefe que maltrata os funcionários não vivenciou na infância o bullying?
Eu acredito que precisamos refletir mais sobre o que fazemos e falamos, e que possamos ser pessoas melhores, e assim oferecer um mundo melhor aos nossos filhos, com mais respeito e amor ao próximo.