Bolinho sem glúten e vegan

Bolinho de abobrinha, sem glúten, leite e ovos. Receita fácil e que as crianças adoram fazer e comer.

Panqueca

Massa versátil e fácil.

Cuscuz paulista

Uma receita original, sem glúten, sem leite e sem ovo.

Hambúrguer com legumes

Receita ideal para crianças que tem dificuldade de comer legumes.

Pão sem glúten e vegan

Pão sem glúten, leite e ovos. Receita super fácil!

Entender para fazer

Série de publicações que dão dicas de como receber bem alguém com restrições alimentares. Simples e fácil.

Você não tem cara de celíaco.

Mas será que celíaco tem cara?

28 de jun. de 2014

Bolo de chocolate sem glúten e vegan

As crianças queriam bolo de chocolate, fiz esse. Ficou muito bom, e acabou muito rápido.

Ingredientes

1/2 xíc. de óleo ( usei óleo de girassol)
3 col. de sopa de farinha de linhaça dourada
1 maçã descascada e picada
3/4 leite vegetal (usei leite de amêndoas)
3/4 xíc. de açúcar mascavo
1 pitada de sal
1,5 xíc farinha de arroz
1/4 xíc. de fécula de batata
1/4 xíc. de polvilho
1/2 xíc. de chocolate
1 col. de sopa de fermento químico

Modo de preparo

Em uma tigela misture as farinhas. Reserve.
No liquidificador coloque o óleo, a maçã picada, a farinha de linhaça, o açúcar e o sal. Bata bem.
Despeje a mistura do liquidificador na tigela com as farinhas.
Misture delicadamente com uma colher. Não bata.
Acrescente o fermento e misture.
Coloque a massa em forma untada e enfarinha com farinha de arroz.
Asse em forno pré-aquecido a 180ºC, por cerca de 30min, ou até o teste do palito ficar ok.

17 de jun. de 2014

Compartilhar a lanterna

tela: Dias Guillet             
A estória "A menina da lanterna" está relacionada com a Festa das Lanternas, que acontece no inverno.
Conheci a estória da menina recentemente, em uma festa da escola dos meus filhos. E vi nela algo que pode ajudar a todos, e em especial, quem está se sentindo perdido diante de grandes mudanças...
Esse conto é recheado de simbolismo, e é usualmente contado repetidas vezes para as crianças, para que elas consigam absorver aos poucos os seus significados.
E para os adultos?
Para os adultos é um lembrete, do que já conhecemos, mas esquecemos de fazer: domar nossos instintos, manter a vontade, a ação e os sentimentos unidos em um propósito, manter nossa luz brilhando e principalmente, levá-la a quem precisa.

A menina da lanterna

 Era uma vez uma menina que carregava alegremente sua lanterna pelas ruas. De repente chegou o vento e com grande ímpeto apagou a lanterna da menina.
Ah! Exclamou a menina. – Quem poderá reacender a minha lanterna? Olhou para todos os lados, mas não achou ninguém. Apareceu, então, uma animal muito estranho, com espinhos nas costas, de olhos vivos, que corria e se escondia muito ligeiro pelas pedras. Era um ouriço.
Querido ouriço! Exclamou a menina, - O vento apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderia acender a minha lanterna? E o ouriço disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois precisava ir pra casa cuidar dos filhos.
A menina continuou caminhando e encontrou-se com um urso, que caminhava lentamente. Ele tinha uma cabeça enorme e um corpo pesado e desajeitado, e grunhia e resmungava.
Querido urso, falou a menina, - O vendo apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderá acender a minha lanterna? E o urso da floresta disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois estava com sono e ia dormir e repousar.
Surgiu então uma raposa, que estava caçando na floresta e se esgueirava entre o capim. Espantada, a raposa levantou seu focinho e, farejando, descobriu-a e mandou que voltasse pra casa, porque a menina espantava os ratinhos. Com tristeza, a menina percebeu que ninguém queria ajudá-la. Sentou-se sobre uma pedra e chorou.
Neste momento surgiram estrelas que lhe disseram pra ir perguntar ao sol, pois ele com certeza poderia ajudá-la.
Depois de ouvir o conselho das estrelas, a menina criou coragem para continuar o seu caminho.
Finalmente chegou a uma casinha, dentro da qual avistou uma mulher muito velha, sentada, fiando sua roca. A menina abriu a porta e cumprimentou a velha.
- Bom dia querida vovó – disse ela
- Bom dia, respondeu a velha.
A menina perguntou se ela conhecia o caminho até o Sol e se queria ir com ela, mas a velha disse que não podia acompanhá-la porque ela fiava sem cessar e sua roca não podia parar. Mas pediu a menina que comesse alguns biscoitos e descansasse um pouco, pois o caminho era muito longo. A menina entrou na casinha e sentou-se para descansar. Pouco depois, pegou sua lanterna a continuou a caminhada.
Mais pra frente encontrou outra casinha no seu caminho, a casa do sapateiro. Ele estava consertando muitos sapatos. A menina abriu a porta a cumprimentou-o. Perguntou, então se ele conhecia o caminho até o Sol e se queria ir com ela procurá-lo. Ele disse que não podia acompanhá-la, pois tinha muitos sapatos para consertar. Deixou que ela descansasse um pouco, pois sabia que o caminho era longo. A menina entrou e sentou-se para descansar. Depois pegou sua lanterna e continuou a caminhada.
Bem longe avistou uma montanha muito alta. Com certeza, o Sol mora lá em cima – pensou a menina e pôs-se a correr, rápida como uma corsa. No meio do caminho, encontrou uma criança que brincava com uma bola. Chamou-a para que fosse com ela até o Sol, mas a criança nem responde. Preferiu brincar com sua bola e afastou-se saltitando pelos campos.
Então a menina da lanterna continuou sozinha o seu caminho
Foi subindo pela encosta da montanha. Quando chegou ao topo, não encontrou o Sol.
- Vou esperar aqui até o Sol chegar – pensou a menina, e sentou-se na terra.
Como estivesse muito cansada de sua longa caminhada, seus olhos se fecharam e ela adormeceu.
O Sol já tinha avistado a menina há muito tempo. Quando chegou a noite ele desceu até a menina e acendeu a sua lanterna.
Depois que o sol voltou para o céu, a menina acordou.
- Oh! A minha lanterna está acessa! – exclamou, e com um salto pôs-se alegremente a caminho.
Na volta, reencontrou a criança da bola, que lhe disse ter perdido a bola, não conseguindo encontrá-la por causa do escuro. As duas crianças procuraram então a bola. Após encontrá-la, a criança afastou-se alegremente.
A menina da lanterna continuou seu caminho até o vale e chegou à casa do sapateiro, que estava muito triste na sua oficina.
Quando viu a menina, disse-lhe que seu fogo tinha apagado e suas mãos estavam frias, não podendo, portanto, trabalhar mais. A menina acendeu a lanterna do artesão, que agradeceu, aqueceu as mãos e pôde martelar e costurar seus sapatos.
A menina continuou lentamente a sua caminhada pela floresta e chegou ao casebre da velha. Seu quartinho estava escuro. Sua luz tinha se consumido e ela não podia mais fiar. A menina acendeu nova luz e a velha agradeceu, e logo sua roda girou, fiando, fiando sem cessar.
Depois de algum tempo,a menina chegou ao campo e todos os animais acordaram com o brilho da lanterna. A raposinha, ofuscada, farejou para descobrir de onde vinha tanta luz. O urso bocejou, grunhiu e, tropeçando desajeitado, foi atrás da menina. O ouriço, muito curioso, aproximou-se dela e perguntou de onde vinha aquele vaga-lume gigante. Assim a menina voltou feliz pra casa.

10 de jun. de 2014

Sopa cremosa de abóbora, sem glúten e sem leite




Com esse frio o bom é tomar uma sopa bem quentinha. Mas eu queria uma sopa cremosa...
Fiquei pensando como poderia fazer sem utilizar leite. Veio então uma ideia que deu muito certo. 
A receita rápida e super fácil de fazer é uma delícia! Experimente!

Ingredientes

400 g de abóbora cortada em cubos
2 batatas médias cortadas em cubos *
água
sal 
cheiro verde
alho poró

Modo de fazer

Em uma panela coloque a abóbora e as batatas e cubra com água, acrescente o sal.
Deixe cozinhar até ficarem macias. 
Bata no liquidificador até ficar uma mistura cremosa.
Volte a sopa para a panela, acrescente os temperos, corrija o sal, e deixe apurar.

Dica
* Você pode substituir as batatas por inhame, cará ou mandioca.